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Qual seria o ponto em comum entre a visão de negócio que o empresário tem e o empoderamento profissional?

O “olhar do dono” mantém o empresário focado no crescimento da sua empresa, na movimentação dos concorrentes, nas possibilidades de novos negócios ou produtos e nas demandas cada vez mais inéditas trazidas pelos clientes.

As Empresas já têm claramente a ideia de que precisa se antecipar ao movimento do mercado econômico, político e tecnológico. Manter o foco nesses aspectos favorece o fortalecimento dos negócios e consequentemente o crescimento da Empresa.

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Por que o profissional não pode olhar para sua carreira da mesma forma que o empresário olha sua empresa?

Na medida que o profissional entende que a carreira é o seu patrimônio, o desenvolvimento de seu “olhar do dono” passa a ser usada cada vez com mais fluidez. Assim, o profissional busca  identificar respostas para os seguintes questionamentos:

  • Qual a sua meta de crescimento profissional?
  • O que seus pares estão fazendo de certo e de errado?
  • Quais novas formas de realizar sua atividade ou quais novas atividades ele pode realizar?
  • Quais conhecimentos ou competências ele pode ou precisa adquirir para aumentar sua produtividade ou qualidade do “produto final”?
  • Como identificar quem são seus clientes? E como surpreendê-los com um serviço cada vez melhor e que atende às suas necessidades?
  • Quais os fatores externos que podem afetar, positiva ou negativamente, sua carreira?

 

A partir do momento que o profissional adota essa visão de dono da sua própria carreira, ele entende a real dimensão do que significa gestão de carreira. Desse modo ele passa a administrar esse patrimônio de forma bastante consciente.

É dessa forma que o profissional assume a direção que sua carreira vai tomar, o quando ele pode se desenvolver e, inclusive, começa a forma uma ideia muito clara de quanto o seu “produto” pode ser afetado por condições externas, as quais ele não pode controlar.

Quando o empoderamento  transparece no cotidiano?

O profissional se torna empoderado quando assume a responsabilidade sobre a sua carreira e a consequência mediata dessa tomada de poder é ser capaz de direcionar sua atividade profissional no caminho que lhe traga satisfação e realização pessoal. Assim, é possível alinhar sua carreira aos valores que norteiam sua vida. Também fica mais evidente para o profissional o quanto ele está oferecendo ao mercado e o quanto o seu produto pode ser adaptável aquelas circunstâncias do imponderável.

Portanto, se você chegou até esse ponto da leitura e já vislumbra sua carreira como um negócio promissor, mas ainda não tem idéia do que  ponto de partida para montar o seu plano de negócios. Sugiro que você comece pelo retorno que seus clientes já te deram. Em outras palavras, considere os feedbacks que você recebeu até agora. Assim você encontrará valiosas dicas do que pode aperfeiçoar em seu produto ou serviço.

Por Fernanda Rodello

carreiras sob trilhos ou trilhas

Frequentemente deparo-me dando orientações sobre a dificuldade de lidar com os diferentes estilos de colaboradores, demonstrando afinidade com uns e divergência com outros. Sempre existe o colaborador preterido e o preferido. Porém, isso  pode gerar muitos conflitos na equipe e até mesmo confrontando os valores pessoais dos líderes.

 

Neste momento tento identificar em que tipo de cenário este gestor se encontra e que tipo de profissional este líder é: se o profissional que procura constantemente por “espelhos” ou se o que se sente atraído pelas diferenças.

 

Como um líder pode desenvolver melhor sua careira?

Precisamos levar em consideração, os diferentes tipos de líderes. Alguns buscam ter colaboradores semelhantes a si, enquanto outros procuram colaboradores diferentes de si.

 

O líder que procura ter ao seu lado colaboradores que sejam semelhantes a si, normalmente tem disponibilidade para ensinar. Costumam ser pessoas que tem o real desejo de ver as pessoas crescerem em suas carreiras. Porém, que não se afastem muito dos seus modelos mentais e crenças. São pessoas que querem replicar o seu modelo porque acreditam que: “se deu certo com eles, pode funcionar com os outros também”. Mas nessa postura costumam sufocar os colaboradores e cobrar os desvios de rota. Se o colaborador tenta ter uma iniciativa diferente da que ele próprio acredita, o líder tende a tolher a iniciativa. Fica mais perigoso ainda quando este “líder” se vê em risco, ou seja, quando a “Criação” supera o “Criador”. Nesse momento o colaborador começa a ser uma ameaça para este pseudo-líder. E é essa a hora desse colaborador continuar a crescer sozinho.

 

O outro tipo de líder, que está interessado em ter pessoas diferentes de si mesmo, já parte de um princípio totalmente diferente: as diferenças agregam valor. É um líder que vê benefício em ter ao seu lado modelos mentais e competências distintas das suas, e que vai buscar dar ao colaborador uma TRILHA de crescimento e não um TRILHO que o aprisione. Esta é a grande diferença. Mesmo que o colaborador ouse em caminhos distintos do que o seu próprio líder escolheria, ele não será reprimido. Neste caso o colaborador sabe que o líder estará lá pronto para dar sua opinião, mas também para acolher opiniões diferentes. E neste caso a “Criação” nunca supera o “Criador”, porque eles não competem entre si, eles se complementam.

 

Mas como alinhar pessoas diferentes a um único objetivo?

Alinhar pessoas diferentes a um único objetivo com certeza é o grande desafio da liderança. Mas a chave não está em ter todas as pessoas de sua equipe pensando igual. A chave está em associar valores, desejos e propósitos aos objetivos. Falaremos disso depois…

 

E você? Que tipo de pessoas você prefere ter ao seu lado, ou em sua equipe? Você enxerga as diferenças como agregadoras, ou prefere modelos mentais semelhantes aos seus?

Por Regiane Favaro

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