Você deve estar cansado de saber que um dos principais papéis do líder é reconhecer e favorecer para que a motivação flua dentro do time. Contudo uma pergunta que pode inquietar a alta liderança de uma empresa é: e quem motiva o líder?

É uma questão complexa, entretanto se você seguiu até agora a leitura eu tenho algumas informações para você pensar:

  • Ser líder foi uma escolha sua, responsabilize-se
    Surpreso com a colocação?! Pare e pense bem… estar sentado nessa cadeira foi uma escolha sua, ou não foi? Consciente ou não, você fez escolhas que te levaram a essa posição. Aceitou desafios, assumiu responsabilidades, almejou projetos, tomou decisões. Tudo isso te colocou aí, portanto você não pode responsabilizar mais ninguém além de você pelo que acontece ao seu redor. Mesmo se você foi do tipo “jabuti”, você aceitou ser colocado neste poste. Talvez quando você fez estas escolhas você não soubesse das dificuldades que implicam em ser líder. Talvez só te venderam o lado glamoroso de estar à frente, ou você pode ter descoberto que essa não é a sua “praia”. Tudo bem, você é dono da sua carreira, mude de ideia e tome outras decisões.

 

  • Ser líder é para poucos
    Isso mesmo, me desculpem os demais, mas esse não é um papel que pode ser exercido por todos. Requer preparo, empenho, desejo e muitas vezes renúncias… E como eu disse, isso não é para todo mundo. Isso não significa que mais à frente em sua carreira isso não possa ser retomado; ou que em outros momentos de sua vida isso não tenha dado certo. Muitas vezes liderar tem a ver com momento de vida, tipo de empresa e estilo de gestão (de quem está acima principalmente). Contudo, nem sempre você encontra as condições para assumir esse papel, desta forma analise o cenário e entenda se é pra você.

 

  • Ser líder é ser forte
    Isso não significa que para ser líder você precisa ter superpoderes, entretanto significa sim que você terá que “aguentar o tranco”. Certamente não dá pra ficar se vitimizando e gastar tempo se lamentando. Ser líder é sim estudar mais que os outros. É acordar mais cedo e dormir mais tarde. É aguentar a pressão e não sair repassando desmedidamente, porque isso não ajuda a equipe. É saber absorver o impacto e transmitir o importante para o time e de forma adequada, não importa o tamanho do desaforo que você escutou do chefe ou do cliente. Acima de tudo, ser líder implica em chamar a responsabilidade para si quando a situação fica difícil. Afinal, as pessoas estão esperando por isso.

 

  • Ser líder é fazer o trabalho difícil
    Sim, é para isso que você está aí. Tem que tomar uma decisão complexa? É o líder que toma; tem que cortar custos? É o líder que percebe e executa; tem que ter uma conversa difícil com um profissional ou com um cliente? O líder não adia e assume a dianteira; ocorreu um erro grave e teve um prejuízo? É o líder que se responsabiliza… Isso não significa que o líder tem que ser um “faz tudo centralizador”. Tem que formar a equipe e saber delegar, mas em momentos decisivos e estratégicos, o líder ocupa o lugar que é dele.

 

  • Ser líder é gostar de gente
    Isso mesmo, talvez seja esse o maior desafio de todos. Acima de tudo, ser líder é cuidar de gente e se interessar genuinamente por elas. Nessa altura da sua carreira suas competências técnicas são muito menos importantes que suas competências relativas a gestão de pessoas. Assim, se seu colaborador não está performando a contento, isso não é um problema só dele. Seu papel é ir lá e entender o que está acontecendo. Afinal, pode ser uma deficiência técnica, pode ser um problema de comunicação ou uma questão pessoal que está interferindo no desempenho. A questão é: isso impacta no seu resultado, então o problema é seu também.

 

Desta forma, a pergunta “e quem motiva o líder?” já está respondida. O LÍDER É UM SER AUTOMOTIVADO e protagonista de sua carreira.

Isso não significa que a Organização pode negligenciar o importante papel que tem em manter um profissional indispensável para a sobrevivência dos negócios. Remuneração, programas de desenvolvimento, políticas adequadas às necessidades e a realidade destes profissionais: eis temas fundamentais para o sucesso da empresa e não podem ser tratados como assunto de pouca importância. Esse é o papel da empresa.

Agora, pensando na motivação do líder, o que podemos concluir é que o líder é uma pessoa que busca nos desafios e dificuldades o combustível para seguir em frente. Afinal, ele sabe que é capaz e prefere estar à frente definindo o seu caminho e do negócio ao qual decidiu se dedicar. O líder precisa ser consciente de suas escolhas e preparado para exercer o seu papel. Assim como, deve estar preparado para dar o melhor de si, e acima de tudo se sinta realizado com o que está construindo pra si e para a sociedade.

Pense mais sobre esse assunto em http://protalent.com.br/empoderamento-profissional-por-onde-comecar/

Por Regiane Favaro

fósforo carreira

Vou descrever uma situação corriqueira na carreira de grande parte dos profissionais:

Nos primeiros anos da carreira toda explicação era anotada, alguns livros técnicos de muitas páginas foram comprados.Herdamos material (geralmente xerox) com anotações nos cantos das páginas e quebrarmos muito a cabeça para entender a planilha excel. Os gráficos, o texto complexo e tão cheio de palavras que não vimos na faculdade.

O que interessava naquele momento era dominar todos os aspectos técnicos do seu trabalho. Saber todas as discussões, teses, atualizações sobre a sua área de atuação. O som mais agradável aos ouvidos era o do feedback confirmando que o profissional estava entendendo tudo o que tinha que ser feito e realizava com maestria cada página do relatório. As seguidas promoções eram inevitáveis e só confirmavam que o caminho era promissor.

Então chegou o momento que o profissional vislumbrava desde o início: a posição gerencial acompanhada do combo completo! Ter sua própria equipe; ser o principal responsável por parte do processo (ou por ele inteiro); reportar diretamente para o Presidente da Empresa; ter sua carteira de clientes; palestrar em seminários para compartilhar suas experiencias. Tudo como programado e, algumas vezes, confirmado para outros profissionais com a mudança do novo gerente para uma sala envidraçada e com vista para a área verde ao lado do escritório.

E assim finda um caminho promissor.

Passam-se anos e o profissional não recebe nenhuma promoção; A equipe foi reduzida pela metade porque parte foi trabalhar no concorrente ou vivem doentes; A carteira de clientes vem minguando nos últimos tempos apesar das notícias do aquecimento da economia; As palestras se restringiram à duas participações em que ele se desentendeu com algumas pessoas da plateia. E ele tenta entender o que isso tem a ver com a avaliação formal que ele recebeu.

Mas e agora? O que fazer com minha carreira?

Sobretudo, uma avaliação formalizada pode contribuir com seu desempenho. Tente avaliar se o feedback que recebeu, colabora para:

  • Melhorar comunicação com equipe, pares e clientes
  • Desenvolver liderança
  • Participar do treinamento de “Técnicas de negociações”
  • Não administrar conflitos internos
  • Ausência em todos os cursos e treinamentos para os quais foi indicado.

O que esse profissional ainda não tinha entendido é que, uma carreira se assenta sob uma base técnica forte e consolidada, no entanto, essa carreira só deslancha quando o profissional é capaz de analisar situações, fatos e pessoais; comunicar-se de forma assertiva e empática; administra emoções e comportamentos de forma que o diálogo, a cooperação e o respeito sejam uma constante e toma decisões com determinação e flexibilidade.

Em outras palavras: assim como as competências técnicas são aprendidas, treinadas e aperfeiçoadas, também é possível (e necessário) desenvolver as competências socioemocionais de um profissional.

Quer saber mais sobre o quanto as suas emoções impactam a sua carreira? Então leia o artigo “Que profissional as empresas estão procurando?”

Por Fernanda Rodello

mulher no deserto

Por um lado: equipe frequentemente estressada e constantes afastamentos médicos. Por outro lado, parece que nas reuniões de avaliação o principal comentário sobre os seus gestores é que eles são excelentes técnicos, mas que:

  •  “Estouram com facilidade”
  •  “Não sabem dar feedback”
  •  “Não sabem ouvir seus pares”
  •  “Não conseguem liderar a equipe”
  •  “Não interagem com o pessoal do outro departamento”

 

Se esse cenário te parece familiar, isso significa que você pode contar com uma equipe experiente, mas que ainda não desenvolveu as chamadas “competências socioemocionais”. Em outras palavras, sua equipe possui um bom conhecimento técnico mais ainda não explorou seu potencial para desenvolver competências que favoreçam:

  •  As relações interpessoais;
  •  A administração de conflitos com o time, os pares, os clientes;
  •  A tomada de decisão de forma mais assertiva;
  •  Antecipar as demandas dos clientes internos e externos.

 

Essas competências podem ser aprendidas pelos colaboradores e colocadas em prática no dia a dia das Organizações, de forma a trazer mais eficiência na rotina dos profissionais e melhorar os
resultados das Empresas.

Google, Facebook, TAM, Nestlè e Deustche Bank. Estas são algumas das muitas empresas que tem seguido esse caminho na busca pelo entendimento do que garante ao profissional:

  •   Ter mais eficiência;
  •   Trabalhar em equipes com bons resultados;
  •  Ter bom desempenho;
  •  Manter o foco;
  •  Desenvolver a criatividade;
  •  Alcançar ótimos índices de produtividade.

Afinal, como desenvolver um profissional?

O resultado de anos de pesquisas desenvolvidas por décadas por psicólogos, estatísticos e engenheiros indicaram na mesma direção. Portanto, o caminho é desenvolver as habilidades que permitam aos gestores reconhecer os esforços dos seus colaboradores, dar feedback continuo, encorajar a autonomia, compartilhar ideias e trabalhar de forma colaborativa.

 

Assim, é possível ter esse caminho como norteador para que outras empresas deem o passo decisivo em direção a uma geração de profissionais com uma mente produtiva e engajada.

Por Fernanda Rodello

carreiras sob trilhos ou trilhas

Frequentemente deparo-me dando orientações sobre a dificuldade de lidar com os diferentes estilos de colaboradores, demonstrando afinidade com uns e divergência com outros. Sempre existe o colaborador preterido e o preferido. Porém, isso  pode gerar muitos conflitos na equipe e até mesmo confrontando os valores pessoais dos líderes.

 

Neste momento tento identificar em que tipo de cenário este gestor se encontra e que tipo de profissional este líder é: se o profissional que procura constantemente por “espelhos” ou se o que se sente atraído pelas diferenças.

 

Como um líder pode desenvolver melhor sua careira?

Precisamos levar em consideração, os diferentes tipos de líderes. Alguns buscam ter colaboradores semelhantes a si, enquanto outros procuram colaboradores diferentes de si.

 

O líder que procura ter ao seu lado colaboradores que sejam semelhantes a si, normalmente tem disponibilidade para ensinar. Costumam ser pessoas que tem o real desejo de ver as pessoas crescerem em suas carreiras. Porém, que não se afastem muito dos seus modelos mentais e crenças. São pessoas que querem replicar o seu modelo porque acreditam que: “se deu certo com eles, pode funcionar com os outros também”. Mas nessa postura costumam sufocar os colaboradores e cobrar os desvios de rota. Se o colaborador tenta ter uma iniciativa diferente da que ele próprio acredita, o líder tende a tolher a iniciativa. Fica mais perigoso ainda quando este “líder” se vê em risco, ou seja, quando a “Criação” supera o “Criador”. Nesse momento o colaborador começa a ser uma ameaça para este pseudo-líder. E é essa a hora desse colaborador continuar a crescer sozinho.

 

O outro tipo de líder, que está interessado em ter pessoas diferentes de si mesmo, já parte de um princípio totalmente diferente: as diferenças agregam valor. É um líder que vê benefício em ter ao seu lado modelos mentais e competências distintas das suas, e que vai buscar dar ao colaborador uma TRILHA de crescimento e não um TRILHO que o aprisione. Esta é a grande diferença. Mesmo que o colaborador ouse em caminhos distintos do que o seu próprio líder escolheria, ele não será reprimido. Neste caso o colaborador sabe que o líder estará lá pronto para dar sua opinião, mas também para acolher opiniões diferentes. E neste caso a “Criação” nunca supera o “Criador”, porque eles não competem entre si, eles se complementam.

 

Mas como alinhar pessoas diferentes a um único objetivo?

Alinhar pessoas diferentes a um único objetivo com certeza é o grande desafio da liderança. Mas a chave não está em ter todas as pessoas de sua equipe pensando igual. A chave está em associar valores, desejos e propósitos aos objetivos. Falaremos disso depois…

 

E você? Que tipo de pessoas você prefere ter ao seu lado, ou em sua equipe? Você enxerga as diferenças como agregadoras, ou prefere modelos mentais semelhantes aos seus?

Por Regiane Favaro

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