bannersolucoes--protelent

Você sabe o que são as soft skills? Constantemente você percebe a presença dessas competências no seu dia a dia, nas relações pessoais e profissionais.

Com certeza você conhece alguém com dificuldade em verbalizar o que precisa ser feito e depois se queixa que não fizeram o que ela esperava? E aquela outra que tem facilidade em transitar por grupos diferentes e entender exatamente o que cada um deles quer? E lembra de alguém que é excelente técnico, entretanto, não se dá bem com a equipe?

Certamente você conseguiu lembrar de, pelo menos, uma pessoa que se encaixa em cada uma dessas situações. E eu vou te contar que essas pessoas evidenciaram (ou não) o que chamamos de soft skills.

Mas o que são as soft skills?

Soft skills é o nome, em inglês, dado para as competências socioemocionais, que se mostram essências em vários momentos das nossas vidas. Estamos falando de

comunicação, auto-conhecimento, resiliência, criatividade, liderança, senso crítico, empatia, dentre outras competências

que se evidenciam na forma como nos relacionamos e interagimos como indivíduos, como profissionais e como cidadãos.

Em decorrência da nossa formação cultural, acreditamos na ideia de que as soft skills são “dons” que recebemos. Dessa maneira, achamos que carregamos esses dons ao longo da nossa vida ou, simplesmente, não os temos porque não fomos agraciados com esse “presente divino”.

Por outro lado, fomos estimulados a desenvolver as “hard skills”, que são as competências técnicas,

tão necessárias para que um profissional ocupe qualquer posição em sua carreira.

Mas agora vou te contar duas informações que podem ajudar você a mudar a sua percepção sobre esse assunto:

  • Soft skills também podem (e devem) ser desenvolvidas ou aprimoradas;
  • As empresas já sabem que nem só de competências técnicas vivem os profissionais.

É possível desenvolver soft skills?

As competências socioemocionais, ou soft skills, podem ser desenvolvidas em qualquer pessoa, a qualquer tempo e os resultados são refletidos em vários aspectos da vida.

Um exemplo, já atestado cientificamente, é o caso de grupos de crianças em que as soft skills foram desenvolvidas,  foi evidenciado:

  • um aumento da média das notas escolares,
  • maior maturidade no momento de decidir que carreira seguir, e
  • diminuição dos índices de casos de bullying nesses grupos.

Afinal de contas, se as crianças já conseguem esses resultados, sem saberem que estão “de-sen-vol-ven-do  com-pe-tên-cias”, imaginem o que um adulto pode fazer, sendo consciente das suas necessidades e responsável pelo seu desenvolvimento.

O desenvolvimento e aperfeiçoamento das soft skills geram frutos tanto nas relações pessoais quanto profissionais, refletindo na motivação e engajamento das equipes dentro das Empresas.

Enfim uma equação com resultados positivos para todas as pontas.

Onde posso desenvolver soft skills?

Nos próximos dias 27/09 e 04/10, participe do SOFT SKILLS NA PRÁTICA e saiba mais como desenvolver as suas competências e da sua equipe. Maiores informações, acesso o link https://www.eventbrite.com.br/e/soft-skills-na-pratica-registration-49598225628

Quer ler mais sobre o assunto?  Afinal de contas, sempre é bom saber mais sobre o que pode potencializar sua carreira. http://protalent.com.br/quando-as-emocoes-impactam-a-carreira

Por Fernanda Rodello

fósforo carreira

Vou descrever uma situação corriqueira na carreira de grande parte dos profissionais:

Nos primeiros anos da carreira toda explicação era anotada, alguns livros técnicos de muitas páginas foram comprados.Herdamos material (geralmente xerox) com anotações nos cantos das páginas e quebrarmos muito a cabeça para entender a planilha excel. Os gráficos, o texto complexo e tão cheio de palavras que não vimos na faculdade.

O que interessava naquele momento era dominar todos os aspectos técnicos do seu trabalho. Saber todas as discussões, teses, atualizações sobre a sua área de atuação. O som mais agradável aos ouvidos era o do feedback confirmando que o profissional estava entendendo tudo o que tinha que ser feito e realizava com maestria cada página do relatório. As seguidas promoções eram inevitáveis e só confirmavam que o caminho era promissor.

Então chegou o momento que o profissional vislumbrava desde o início: a posição gerencial acompanhada do combo completo! Ter sua própria equipe; ser o principal responsável por parte do processo (ou por ele inteiro); reportar diretamente para o Presidente da Empresa; ter sua carteira de clientes; palestrar em seminários para compartilhar suas experiencias. Tudo como programado e, algumas vezes, confirmado para outros profissionais com a mudança do novo gerente para uma sala envidraçada e com vista para a área verde ao lado do escritório.

E assim finda um caminho promissor.

Passam-se anos e o profissional não recebe nenhuma promoção; A equipe foi reduzida pela metade porque parte foi trabalhar no concorrente ou vivem doentes; A carteira de clientes vem minguando nos últimos tempos apesar das notícias do aquecimento da economia; As palestras se restringiram à duas participações em que ele se desentendeu com algumas pessoas da plateia. E ele tenta entender o que isso tem a ver com a avaliação formal que ele recebeu.

Mas e agora? O que fazer com minha carreira?

Sobretudo, uma avaliação formalizada pode contribuir com seu desempenho. Tente avaliar se o feedback que recebeu, colabora para:

  • Melhorar comunicação com equipe, pares e clientes
  • Desenvolver liderança
  • Participar do treinamento de “Técnicas de negociações”
  • Não administrar conflitos internos
  • Ausência em todos os cursos e treinamentos para os quais foi indicado.

O que esse profissional ainda não tinha entendido é que, uma carreira se assenta sob uma base técnica forte e consolidada, no entanto, essa carreira só deslancha quando o profissional é capaz de analisar situações, fatos e pessoais; comunicar-se de forma assertiva e empática; administra emoções e comportamentos de forma que o diálogo, a cooperação e o respeito sejam uma constante e toma decisões com determinação e flexibilidade.

Em outras palavras: assim como as competências técnicas são aprendidas, treinadas e aperfeiçoadas, também é possível (e necessário) desenvolver as competências socioemocionais de um profissional.

Quer saber mais sobre o quanto as suas emoções impactam a sua carreira? Então leia o artigo “Que profissional as empresas estão procurando?”

Por Fernanda Rodello

CADASTRE-SE EM NOSSA NEWSLETTER