Atualmente é crescente o número de pessoas que decidem encaminhar sua carreira ao empreendedorismo. Seja por acreditarem ter o perfil, seja por identificarem uma oportunidade ou até mesmo pela crise econômica que acaba gerando uma necessidade.

Junta-se a isso muitas vezes a frustração de um trabalho pouco criativo ou mesmo uma experiência desagradável em uma empresa ou setor, que o profissional logo pensa que empreender é o caminho. Discussões a parte de se essa é ou não uma boa alternativa a seguir, o que tenho visto de forma crescente, principalmente em empresas da nova economia e que tem um negócio que clama por inovação constante é a busca por profissionais empreendedores.

Isso mesmo, o mercado de trabalho está repleto de anúncios “Contrata-se empreendedores” … portanto é preciso saber identifica-los.

Empresas de nova economia, tecnologia, startups e que buscam profissionais com olhar de dono, tem crescido e tido dificuldades para encontrar candidatos com esse perfil, ficando as vezes, por meses com estas oportunidades em aberto.

Mas é possível ter um perfil empreendedor e buscar um emprego em uma empresa ou é imprescindível que eu abra a minha empresa para ser realizado profissionalmente? A resposta é: DEPENDE.

Uma pessoa com perfil empreendedor tem uma necessidade de ver a sua ideia colocada em prática. Ela tem o desejo de implementar aquilo que ela acredita, e assumir os riscos sobre isso. A vantagem para a empresa que contrata um profissional empreendedor é contar com alguém que tem ideias próprias, que gosta de ter a liberdade para criar, desenvolver soluções e produtos e que possivelmente precisará de pouca supervisão para isso.

Enquanto empresa, você vai precisar ser flexível com este profissional, liderar com algum grau de liberdade e não cercear essa mente criativa. Mas isso pode representar um risco para a Organização? Pode, e para eliminar esse risco você deve mapear com precisão os valores, propósito e o grau de identificação deste profissional com o que a empresa faz. O empreendedor tem uma necessidade visceral de se identificar com o negócio da empresa. É por isso que muitas vezes o caminho que ele busca é o de abrir o seu próprio negócio e não avalia bem tudo o que envolve empreender.

O profissional que já empreendeu ou que se identifica com essa atividade, por vezes tem receio de se expor ao mercado de trabalho com medo dos estereótipos que possam acompanha-lo. Neste ponto existem questões de ambos os lados: por parte da empresa a dúvida que paira é se esse profissional não será excessivamente indisciplinado e dono de seu nariz, desobedecendo políticas e normas. Outro ponto é se a empresa não será somente um trampolim para o que ele realmente quer.

Por parte do profissional, o que pesa é como ele será visto numa entrevista considerando que ele quer ter espaço para empreender suas ideias. Caso já tenha sido empreendedor, quais os impactos disso para a busca de um emprego e se ele não será taxado como alguém que fracassou.

Eu acredito que a resposta é simples, a transparência é tudo no estabelecimento de uma nova relação. Exponha (enquanto empresa ou profissional) as suas expectativas, receios e verdades, e o que poderá ocorrer é algo sensacional. Pode haver uma identificação mútua!

Realmente é importante que tanto profissional quanto empresa estejam “se buscando” pelos motivos certos. O empreendedor vai precisar de espaço para colocar a sua criatividade em ação, mas também precisará adequar-se às políticas desta empresa. A Organização ao contratar um profissional com esse perfil, deve estar aberta para uma atitude mais desbravadora e independente. Cercear as ideias desse profissional poderá ser o caminho mais curto para perdê-lo.

A dica que fica é:

  • EMPRESA: Avalie com calma se esse é o estilo de profissional que você quer TER e dê condições para que ele possa SER.
  • PROFISSIONAL: avalie se o seu desejo de empreender tem a ver com SER criativo e implementar e desenvolver as suas ideias ou se reside em TER um negócio próprio e direcione seu foco para o lugar certo.

O mercado de trabalho mudou, os profissionais e empresas estão em transformação, então as velhas respostas não irão responder as estas novas perguntas! Mostre-se.

Você pode fazer outras reflexões interessantes em: http://protalent.com.br/nem-tudo-sao-flores/

 

Por Regiane Favaro

Há alguns dias, eu estava lendo o resultado de uma pesquisa realizada nos Estados Unidos sobre feedback. Apesar da diferença cultural e linguística entre aquele país e o Brasil, a percepção dos participantes americanos deve ser bem similar àquela que, imagino, seria a resposta dos profissionais brasileiros no que diz respeito ao reconhecimento profissional.

De acordo com o estudo efetuado nos Estados Unidos pela Office Vice, uma empresa de employee engagement, conclui-se que:

  • 69% dos empregados consideram que se fossem reconhecidos poderiam trabalhar mais e melhor e;
  • 48% afirmam que havendo mais reconhecimento diminuiriam os pedidos de demissão;
  • 77% dos Diretores de Recursos Humanos acham que as avaliações anuais não refletem a verdadeira performance dos empregados e;
  • 92% pensam que o feedback, mesmo sendo negativo, tem impacto positivo no desempenho e,
  • 83% dos Millenials afirmam que o feedback que recebem não tem grande significado para eles.

Portanto, a grande maioria dos profissionais que participaram do estudo apontaram três pontos críticos:

  • importância do reconhecimento,
  • disparidade das avaliações em relação à realidade e
  • qualidade dos feedbacks.

Certamente esses números refletem os sentimentos dos participantes do estudo. Assim, vamos buscar entender o que está por trás desses dados.

1 . O reconhecimento profissional como fator motivacional
Acima de tudo, o reconhecimento permite que o profissional se mantenha focado nos resultados que está buscando e comprometido com o trabalho que está sendo executado.

Assim como as avaliações formais são necessárias, aquele reconhecimento dado de forma verbal ou através daquela mensagem por e-mail têm grande efeito.

2. E as avaliações desconectadas?
Ao estabelecer um sistema avaliativo para seus colaboradores, as Organizações realizam investimentos para a implantação de sistemas e metodologia. Assim como demanda tempo de todos os profissionais envolvidos.

No entanto, um texto padrão com elogios genéricos é formalizado. Dessa maneira, não refletem os resultados apresentados pelo avaliado durante o período. Ora são superficiais e não contemplam todos os pontos a serem abordados; ora carecem de qualquer identificação de ponto forte ou de melhoria.

3. O feedback encerrando o processo?
Certamente não adianta somente conversar no início e no final e ignorar o dia a dia do trabalho. Desta forma, as conversas frequentes e as trocas de insights constantes vão assegurar que todos e tudo continuam na mesma página.

E assim, fará sentido que o feedback seja o término do processo? O segredo de tudo é que feedback nunca pode ser o final do processo.

Acima de tudo, ele dever ser um passo dado várias vezes ao longo do trabalho. Os envolvidos têm que informar:

  • o que está acontecendo,
  • quais as dificuldades,
  • como as ideias estão se moldando à prática,
  • onde o processo está travando,
  • quando o cronograma deve ser alterado.

Desta forma, o momento conhecido como feedback vai arrematar o quanto das expectativas se tornaram realidade.
A partir do momento em que os feedbacks reflitam o genuíno interesse pelo desenvolvimento profissional; certamente teremos diferenças expressivas nos resultados de um novo estudo sobre o tema.

Quer saber mais sobre carreira e desenvolvimento profissional? Então também leia sobre http://protalent.com.br/que-profissional-as-empresas-estao-buscando/

Por Fernanda Rodello

 

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Você sabe o que são as soft skills? Constantemente você percebe a presença dessas competências no seu dia a dia, nas relações pessoais e profissionais.

Com certeza você conhece alguém com dificuldade em verbalizar o que precisa ser feito e depois se queixa que não fizeram o que ela esperava? E aquela outra que tem facilidade em transitar por grupos diferentes e entender exatamente o que cada um deles quer? E lembra de alguém que é excelente técnico, entretanto, não se dá bem com a equipe?

Certamente você conseguiu lembrar de, pelo menos, uma pessoa que se encaixa em cada uma dessas situações. E eu vou te contar que essas pessoas evidenciaram (ou não) o que chamamos de soft skills.

Mas o que são as soft skills?

Soft skills é o nome, em inglês, dado para as competências socioemocionais, que se mostram essências em vários momentos das nossas vidas. Estamos falando de

comunicação, auto-conhecimento, resiliência, criatividade, liderança, senso crítico, empatia, dentre outras competências

que se evidenciam na forma como nos relacionamos e interagimos como indivíduos, como profissionais e como cidadãos.

Em decorrência da nossa formação cultural, acreditamos na ideia de que as soft skills são “dons” que recebemos. Dessa maneira, achamos que carregamos esses dons ao longo da nossa vida ou, simplesmente, não os temos porque não fomos agraciados com esse “presente divino”.

Por outro lado, fomos estimulados a desenvolver as “hard skills”, que são as competências técnicas,

tão necessárias para que um profissional ocupe qualquer posição em sua carreira.

Mas agora vou te contar duas informações que podem ajudar você a mudar a sua percepção sobre esse assunto:

  • Soft skills também podem (e devem) ser desenvolvidas ou aprimoradas;
  • As empresas já sabem que nem só de competências técnicas vivem os profissionais.

É possível desenvolver soft skills?

As competências socioemocionais, ou soft skills, podem ser desenvolvidas em qualquer pessoa, a qualquer tempo e os resultados são refletidos em vários aspectos da vida.

Um exemplo, já atestado cientificamente, é o caso de grupos de crianças em que as soft skills foram desenvolvidas,  foi evidenciado:

  • um aumento da média das notas escolares,
  • maior maturidade no momento de decidir que carreira seguir, e
  • diminuição dos índices de casos de bullying nesses grupos.

Afinal de contas, se as crianças já conseguem esses resultados, sem saberem que estão “de-sen-vol-ven-do  com-pe-tên-cias”, imaginem o que um adulto pode fazer, sendo consciente das suas necessidades e responsável pelo seu desenvolvimento.

O desenvolvimento e aperfeiçoamento das soft skills geram frutos tanto nas relações pessoais quanto profissionais, refletindo na motivação e engajamento das equipes dentro das Empresas.

Enfim uma equação com resultados positivos para todas as pontas.

Onde posso desenvolver soft skills?

Nos próximos dias 27/09 e 04/10, participe do SOFT SKILLS NA PRÁTICA e saiba mais como desenvolver as suas competências e da sua equipe. Maiores informações, acesso o link https://www.eventbrite.com.br/e/soft-skills-na-pratica-registration-49598225628

Quer ler mais sobre o assunto?  Afinal de contas, sempre é bom saber mais sobre o que pode potencializar sua carreira. http://protalent.com.br/quando-as-emocoes-impactam-a-carreira

Por Fernanda Rodello

avião de papel carreira

Você quer impulsionar sua carreira? Então, atente aos 8 fatores que impedem o processo de aprendizagem e seu desenvolvimento profissional. Se você acha que está imune a eles, talvez esteja enganado.

Sabe aquele livro que você precisa ler e não arruma tempo? A necessidade de aprender um novo idioma, mas você não se dedica? Pois é, todos nós em algum momento passamos por isso, mas o que você deve perceber é se esta situação tendo sido uma constância em sua vida, uma vez que ela pode estagnar seu desenvolvimento profissional e, consequentemente, sua carreira.

Conforme Fredy Kofman destaca em seu livro “Metamanagement “, existem alguns fatores que podem atrapalhar nosso desenvolvimento. Vale a pena refletir sobre eles a fim de acertar o leme!

1. A Cegueira – A pessoa cega acha que não tem nada a aprender e, além disso, não consegue enxergar suas limitações;

2. O Medo – Inimigo dos que acham que ficam vulneráveis se admitem a sua necessidade de aprender;

3. A Vergonha – Pessoas que acreditam que ao buscar aprendizado demonstram que são incompetentes por não ter aquele conhecimento;

4. A Tentação – Aqueles que atribuem a dificuldade de aprendizado a fatores externos, sendo assim as vítimas da situação. Acabam caindo na tentação de atribuir suas limitações à alguém ou alguma coisa;

5. O Orgulho – Quem não reconhece a necessidade de pedir ajuda, baseando seu orgulho na ilusão de onipotência. Desconhecem a grande oportunidade que é gerada ao trocar ideias e conhecimentos;

6. A Arrogância – Aquele que acredita que já sabe tudo;

7. A Preguiça – Pessoas que se ancoram no comodismo, fugindo do esforço necessário para a aprendizagem; e

8. A Desconfiança – A falta de confiança entre o aprendiz e o instrutor.

Considerando esses fatores que podem travar o seu desenvolvimento, a sugestão é que você faça sua autoanálise, transponha barreiras e mãos à obra!

Por Patricia Almeida

fósforo carreira

Vou descrever uma situação corriqueira na carreira de grande parte dos profissionais:

Nos primeiros anos da carreira toda explicação era anotada, alguns livros técnicos de muitas páginas foram comprados.Herdamos material (geralmente xerox) com anotações nos cantos das páginas e quebrarmos muito a cabeça para entender a planilha excel. Os gráficos, o texto complexo e tão cheio de palavras que não vimos na faculdade.

O que interessava naquele momento era dominar todos os aspectos técnicos do seu trabalho. Saber todas as discussões, teses, atualizações sobre a sua área de atuação. O som mais agradável aos ouvidos era o do feedback confirmando que o profissional estava entendendo tudo o que tinha que ser feito e realizava com maestria cada página do relatório. As seguidas promoções eram inevitáveis e só confirmavam que o caminho era promissor.

Então chegou o momento que o profissional vislumbrava desde o início: a posição gerencial acompanhada do combo completo! Ter sua própria equipe; ser o principal responsável por parte do processo (ou por ele inteiro); reportar diretamente para o Presidente da Empresa; ter sua carteira de clientes; palestrar em seminários para compartilhar suas experiencias. Tudo como programado e, algumas vezes, confirmado para outros profissionais com a mudança do novo gerente para uma sala envidraçada e com vista para a área verde ao lado do escritório.

E assim finda um caminho promissor.

Passam-se anos e o profissional não recebe nenhuma promoção; A equipe foi reduzida pela metade porque parte foi trabalhar no concorrente ou vivem doentes; A carteira de clientes vem minguando nos últimos tempos apesar das notícias do aquecimento da economia; As palestras se restringiram à duas participações em que ele se desentendeu com algumas pessoas da plateia. E ele tenta entender o que isso tem a ver com a avaliação formal que ele recebeu.

Mas e agora? O que fazer com minha carreira?

Sobretudo, uma avaliação formalizada pode contribuir com seu desempenho. Tente avaliar se o feedback que recebeu, colabora para:

  • Melhorar comunicação com equipe, pares e clientes
  • Desenvolver liderança
  • Participar do treinamento de “Técnicas de negociações”
  • Não administrar conflitos internos
  • Ausência em todos os cursos e treinamentos para os quais foi indicado.

O que esse profissional ainda não tinha entendido é que, uma carreira se assenta sob uma base técnica forte e consolidada, no entanto, essa carreira só deslancha quando o profissional é capaz de analisar situações, fatos e pessoais; comunicar-se de forma assertiva e empática; administra emoções e comportamentos de forma que o diálogo, a cooperação e o respeito sejam uma constante e toma decisões com determinação e flexibilidade.

Em outras palavras: assim como as competências técnicas são aprendidas, treinadas e aperfeiçoadas, também é possível (e necessário) desenvolver as competências socioemocionais de um profissional.

Quer saber mais sobre o quanto as suas emoções impactam a sua carreira? Então leia o artigo “Que profissional as empresas estão procurando?”

Por Fernanda Rodello

sustentabilidade pessoal

Atualmente o termo sustentabilidade está muito associado ao meio ambiente, à natureza e a ecologia. Entretanto, estamos estamos esquecendo uma importante peça neste jogo: nós, seres humanos.

Precisamos passar a fazer as nossas escolhas profissionais e a idealizar nossa carreira associada ao que desejamos na vida pessoal. Penso que seja este um dos grandes motivos de frustração
na vida adulta. Sobretudo idealizamos carreiras que não nos permitem manter um estilo de vida pessoal que queremos ter e aí passamos a conviver com uma eterna briga interna em que não existe
ganhador.

Para termos uma carreira que nos permita estar perto dos filhos, às vezes precisamos abrir mão de uma ascensão profissional que dependa de constantes viagens. Para ser diretor com
um planejamento de carreira meteórico há que se ter além de uma formação brilhante, falar vários idiomas, colecionar indicadores de sucesso e boa gestão, mas além disso conseguir ser
esportista e um pai presente na reunião da escola, começa a ficar difícil.

Mas como aplicar o conceito de sustentabilidade em nossas vidas?

Para uma vida mais sustentável, não basta apenas olharmos ao que está ao nosso redor. Precisamos aprender a ceder e a fazer escolhas sem culpa, assumindo a decisão do que é  melhor para o momento de vida que temos. Queremos ter o melhor de todos os mundos e de preferência sem ter que abrir mão de nada… e aí a frustração bate a porta e não sabemos como lidar com ela. Culpamo-nos pelo que estamos fazendo, não desfrutamos o momento e de quebra, sofremos.

“Precisamos aprender a ceder e a fazer escolhas sem culpa”

sustentabilidade pessoal

Às vezes estamos desejando um padrão que nos foi ensinado do que é ser bem sucedido e nem nos questionamos mais se é isso tudo mesmo que queremos para a nossa vida. Ser
sustentável consigo mesmo é desenhar objetivos que sejam coerentes entre si. Portanto questione-se constantemente se você é feliz com a vida que leva e não tenha medo de mudar, de fazer
novas escolhas e assumir novos projetos de vida e desejos. O seu compromisso dever ser com a felicidade e ela costuma morar nas coisas mais simples.

Por Regiane Favaro

mulher no deserto

Por um lado: equipe frequentemente estressada e constantes afastamentos médicos. Por outro lado, parece que nas reuniões de avaliação o principal comentário sobre os seus gestores é que eles são excelentes técnicos, mas que:

  •  “Estouram com facilidade”
  •  “Não sabem dar feedback”
  •  “Não sabem ouvir seus pares”
  •  “Não conseguem liderar a equipe”
  •  “Não interagem com o pessoal do outro departamento”

 

Se esse cenário te parece familiar, isso significa que você pode contar com uma equipe experiente, mas que ainda não desenvolveu as chamadas “competências socioemocionais”. Em outras palavras, sua equipe possui um bom conhecimento técnico mais ainda não explorou seu potencial para desenvolver competências que favoreçam:

  •  As relações interpessoais;
  •  A administração de conflitos com o time, os pares, os clientes;
  •  A tomada de decisão de forma mais assertiva;
  •  Antecipar as demandas dos clientes internos e externos.

 

Essas competências podem ser aprendidas pelos colaboradores e colocadas em prática no dia a dia das Organizações, de forma a trazer mais eficiência na rotina dos profissionais e melhorar os
resultados das Empresas.

Google, Facebook, TAM, Nestlè e Deustche Bank. Estas são algumas das muitas empresas que tem seguido esse caminho na busca pelo entendimento do que garante ao profissional:

  •   Ter mais eficiência;
  •   Trabalhar em equipes com bons resultados;
  •  Ter bom desempenho;
  •  Manter o foco;
  •  Desenvolver a criatividade;
  •  Alcançar ótimos índices de produtividade.

Afinal, como desenvolver um profissional?

O resultado de anos de pesquisas desenvolvidas por décadas por psicólogos, estatísticos e engenheiros indicaram na mesma direção. Portanto, o caminho é desenvolver as habilidades que permitam aos gestores reconhecer os esforços dos seus colaboradores, dar feedback continuo, encorajar a autonomia, compartilhar ideias e trabalhar de forma colaborativa.

 

Assim, é possível ter esse caminho como norteador para que outras empresas deem o passo decisivo em direção a uma geração de profissionais com uma mente produtiva e engajada.

Por Fernanda Rodello

be-different

Segundo pesquisa, 70% estão insatisfeitos com as oportunidades de carreiras que suas empresas oferecem

Diante desse cenário, nos vemos no momento de assumir o protagonismo da nossa própria carreira. Assim, podemos garantir que estejamos com o papel principal nos acontecimentos da nossa atividade profissional.

Se procurarmos no dicionário, protagonista é o personagem mais importante, que possui destaque numa situação ou acontecimento. E é fácil entender seu  significado na prática quando visualizamos a carreira artística. Onde ser o protagonista do filme ou da novela é um significativo sinal de sucesso na profissão.

Mas como assumir-se como protagonista da própria carreira? Veja a seguir os 4 passos que te ajudarão a ser o protagonista de sua carreira:

1. Seja a pessoa certa quando o momento certo chegar

Desenvolver novas atividades, assumir outra posição ou uma equipe maior, criar um produto novo enfim, a chance de crescimento profissional pode aparecer a qualquer momento, em situações que o profissional mesmo buscou ou decorrentes de movimentos da Empresa ou do mercado que fogem ao controle do profissional.

Entretanto, o protagonista profissional deve estar preparado para ser a pessoa certa quando se momento chegar. E a pessoa certa será aquela que tiver maior preparo e mais condições de assumir aquele desafio. O conjunto formado pela experiência profissional, os conhecimentos técnicos, os resultados já alcançados e as competências socioemocionais é que vão determinar qual  profissional estará mais apto a avançar na carreira.

2. Aproveite as oportunidades de aprendizado na sua Empresa

O profissional deve aproveitar todas as oportunidades que o empregador propicia para o seu aprendizado. Seja nos detalhes da atividade diária ou nos treinamentos que são disponibilizados; seja no grupo de recém contratados ou nos profissionais mais experientes que já sabem os “pulos do gato”; seja nas adversidades da carteira de clientes ou nas demonstrações de motivação dadas pela sua equipe.

Aproveitar todas essas fontes de aprendizado dentro da Organização permite que o profissional abasteça seu patrimônio profissional com riqueza de experiências que sempre agregam  conhecimento.

3. Autoconhecimento

O profissional que busca alta performance precisa desenvolver um autoconhecimento com o objetivo de identificar os seus talentos. Os seus “gaps” e que conhecimentos precisa buscar a fim de alcançar o patamar profissional que deseja.

Ao assumir-se como protagonista da sua carreira, o profissional também assume a responsabilidade pelo seu desenvolvimento pessoal e compreende o quanto esse desenvolvimento impacta, positivamente, a sua vida profissional.

E mesmo não é possível adivinhar quais serão todos os requisitos definidos para a sua próxima oportunidade, é totalmente viável preparar-se para ser o profissional melhor e mais completo do que a última vez em que você se candidatou a uma vaga.

4. Fique atento ao mercado de trabalho

O protagonista da sua própria carreira está sempre atento ao mercado de trabalho para entender quais as atuais demandas, como ele pode se aperfeiçoar, o que seus concorrentes ou pares estão aprimorando e definir claramente o que o mercado pode oferecer para que ele se aperfeiçoe cada vez mais.

Portanto, familiarizar-se com os termos mais usados (protagonismo, competências socioemocionais, alta performance, coaching, feedback, dentre outros) também ajuda o profissional a identificar o que ele já conhece ou o que pode ajudá-lo no desenvolvimento da carreira.

Assim, essa atualização também é um ótimo sinalizador para o profissional saber se está no caminho certo.

Por Fernanda Rodello

imagem nem tudo são flores

Durante a nossa trajetória profissional passamos por diversos altos e baixos. Quem já passou dos “enta” talvez já tenha aprendido a conviver com isso, mas não é uma regra. Aos mais novos, resta a “desculpa” de ter um perfil mais flexível, e que busca por mudanças com maior avidez. Mas o fato, meus amigos é que em nossas vidas profissionais, mesmo nos empregos dos sonhos, nem tudo são flores.

Mas como lidar com o fato de que nem tudo são flores?

Primeiramente precisamos aprender a lidar com o fato de que mesmo quando estamos numa das “50 melhores empresas para se trabalhar”, muita coisa desagrada. Que bom! É isso mesmo, que
bom!! Sem a insatisfação, dificilmente nos mobilizaríamos para buscar melhores oportunidades. Enquanto por outro lado, aquietar-se numa mesma empresa, suportando os momentos difíceis, também pode ser inteligente e te ajudar a desenvolver importantes competências.

Talvez estejamos falando aqui da tal resiliência, mas é mais do que isso. Você adquire maior experiência para lidar com os problemas que surgem naquela empresa e isso amplia seu repertório comportamental e a sua “inteligência corporativa”, tornando você um ser menos suscetível às turbulências futuras daquele ambiente.

imagem nem tudo são flores

Trocar de emprego a cada dificuldade, trocar de profissão e até mesmo se transformar em patrão, nem sempre é a solução dos problemas. Toda empresa passa por momentos ruins, incluindo a que você idealiza. Ter consciência disso facilita em muito a vida. Porque não se trata de conformismo, mas sim de habilidade de adequar-se a cenários turbulentos e isso também é uma das competências mais valiosas nos dias de hoje, você não acha?

“Não se trata de conformismo, mas sim de habilidade de adequar-se a cenários turbulentos”

Assim, respirar fundo às vezes e seguir em frente por algum tempo pode te trazer mais ganhos futuros do que abandonar o barco no momento da crise, ou por causa de um chefe ruim. Os problemas passam, as pessoas também. Defina os seus limites, amplie a sua paciência e tolerância. Adaptar-se rapidamente as mudanças também inclui esperar para agir no momento certo.

Por Regiane Favaro

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