Você sabe o que é mindset? Apesar de acharmos que tomamos decisões ou assumimos posicionamentos com base nos fatos que se apresentam, muitas vezes não é bem assim que as coisas funcionam. O seu mindset está sempre acionado e você nem percebe.

Certamente não percebemos, mas as ideias que baseiam nossas decisões provavelmente sempre estiveram conosco. Na verdade, adotamos uma atitude padrão para chegarmos às nossas conclusões.

De fato, grande parte das nossas decisões são tomadas com base em valores e crenças que carregamos pela vida.

Deixa eu te dar um exemplo? Enviei o link de um curso para uma amiga formada em Administração. O curso era sobre gestão de escritórios jurídicos. Antes mesmo dela abrir o link e saber do que se tratava, já me respondeu que não era boa com questões de lei.

Muito embora o link tivesse 11 palavras, a leitura de somente uma delas já fez com que concluísse que aquele curso não era para ela. E vou compartilhar com vocês que ela ignorou palavras como: administração, gestão, negócios.

Por que estou compartilhando essa situação com vocês? Porque a reação da minha amiga não foi meramente impulsiva. Na verdade, essa situação é um bom exemplo para iniciar uma conversa sobre mindset.

O que é mindset?
A fim de entender a reação da minha amiga, é preciso compreender os conceitos de mindset fixo e de crescimento. Assim como, cada um deles acaba nos levando a pensar ou agir, gerando opções de caminho tão distintas.

Certamente todos nós adotamos uma forma de encarar as situações e, consequentemente, de agir em relação a elas. E, por mais que não tenhamos consciência disso, nossas ações decorrem dos nossos conhecimentos, nossa experiência de vida, nossos sentimentos. Tudo isso representa nossa forma de pensar, que é mais conhecida como mindset.

A linha de raciocínio que construímos para fundamentar nossas ações, deixamos evidencias da nossa maneira de pensar. Desta forma, podemos adotar duas formas de raciocínio:

Mindset fixo – modelo mental adotado por pessoas que acreditam que nascem com talentos e as capacidades pré-definidos e que não é possível muda-los ou aprimorá-los ao longo da vida. Ao receber um rótulo, a pessoa de mindset fixo assume esse papel, entendendo que a sua capacidade é um dom sobre o qual ela não tem influência e que a define.

Quando se depara com situações em que sua estratégia falhou, a pessoa com mindset fixo acredita que aquela determinada capacidade está chegando ao fim. É como se tivéssemos um estoque limitado daquela habilidade.

Mindset de crescimento – as pessoas que tem o modelo mental de crescimento acreditam que os talentos podem ser desenvolvidos com tempo e persistência. Entendem que esse é o caminho para aproveitar as oportunidades que surgem ao longo da vida.

Certamente, não há preocupação com rótulos, uma vez que, ao adotar o mindset de crescimento, sabe que essa rotulação tem caracter temporário.

Está sempre aberto à mudança quando se vale desse modelo mental. Por isso é consciente de que todo conhecimento pode ser aprendido. Sabe que qualidades podem ser aperfeiçoadas através de vivências e dedicação. E entende que está no caminho do sucesso quando percebe que está aprendendo e esforçando-se para atingir o objetivo.

Como isso funciona em cada um de nós

Na medida em que você busca o autoconhecimento e amplia seu leque de conhecimentos, vai perceber que transitamos pelos dois modelos mentais. E isso é um bom sinal, uma vez que você percebe que é capaz de adotar um modelo mental ou outro.

A questão é entender o que você está buscando e qual modelo mental está prevalecendo. Se você busca mudanças, vale a pena repensar suas atitudes partindo de um mindset de crescimento.

No exemplo da minha amiga, o link que encaminhei a ela acionou seu mindset fixo. No entanto, ao ler esse texto, as reflexões que ela fará, favorecerão o exercício do seu mindset de crescimento. Afinal, ter a consciência das nossas ações, permite adotar, como mais facilidade, o mindset de crescimento.

Sendo assim, sugiro que você também busque refletir em situações em que você:
– diz que não é capaz de fazer;
– acha que é difícil e nem sabe bem porquê;
– pensa que só o outro é capaz de fazer;
– tira conclusões só com base em uma palavra ou outra.

Quer saber mais?

Enfim, se quiser saber mais sobre modelo mental, sugiro a leitura do livro “Coaching – mude seu mindset para o sucesso” da Editora Literare. Sou uma dos coautores e abordo o tema: “Desenvolvendo um mindset de sucesso diante dos desafios do Século XXI”.

Caso você tenha ficado curioso sobre o curso que mencionei, acesse o link:  http://portal.metodista.br/emec/especializacao/administracao-legal-gestao-de-negocios-juridicos

E se valendo do seu mindset de crescimento, leia sobre http://protalent.com.br/e-quem-motiva-o-lider/

Por Fernanda Rodello

 

Atualmente é crescente o número de pessoas que decidem encaminhar sua carreira ao empreendedorismo. Seja por acreditarem ter o perfil, seja por identificarem uma oportunidade ou até mesmo pela crise econômica que acaba gerando uma necessidade.

Junta-se a isso muitas vezes a frustração de um trabalho pouco criativo ou mesmo uma experiência desagradável em uma empresa ou setor, que o profissional logo pensa que empreender é o caminho. Discussões a parte de se essa é ou não uma boa alternativa a seguir, o que tenho visto de forma crescente, principalmente em empresas da nova economia e que tem um negócio que clama por inovação constante é a busca por profissionais empreendedores.

Isso mesmo, o mercado de trabalho está repleto de anúncios “Contrata-se empreendedores” … portanto é preciso saber identifica-los.

Empresas de nova economia, tecnologia, startups e que buscam profissionais com olhar de dono, tem crescido e tido dificuldades para encontrar candidatos com esse perfil, ficando as vezes, por meses com estas oportunidades em aberto.

Mas é possível ter um perfil empreendedor e buscar um emprego em uma empresa ou é imprescindível que eu abra a minha empresa para ser realizado profissionalmente? A resposta é: DEPENDE.

Uma pessoa com perfil empreendedor tem uma necessidade de ver a sua ideia colocada em prática. Ela tem o desejo de implementar aquilo que ela acredita, e assumir os riscos sobre isso. A vantagem para a empresa que contrata um profissional empreendedor é contar com alguém que tem ideias próprias, que gosta de ter a liberdade para criar, desenvolver soluções e produtos e que possivelmente precisará de pouca supervisão para isso.

Enquanto empresa, você vai precisar ser flexível com este profissional, liderar com algum grau de liberdade e não cercear essa mente criativa. Mas isso pode representar um risco para a Organização? Pode, e para eliminar esse risco você deve mapear com precisão os valores, propósito e o grau de identificação deste profissional com o que a empresa faz. O empreendedor tem uma necessidade visceral de se identificar com o negócio da empresa. É por isso que muitas vezes o caminho que ele busca é o de abrir o seu próprio negócio e não avalia bem tudo o que envolve empreender.

O profissional que já empreendeu ou que se identifica com essa atividade, por vezes tem receio de se expor ao mercado de trabalho com medo dos estereótipos que possam acompanha-lo. Neste ponto existem questões de ambos os lados: por parte da empresa a dúvida que paira é se esse profissional não será excessivamente indisciplinado e dono de seu nariz, desobedecendo políticas e normas. Outro ponto é se a empresa não será somente um trampolim para o que ele realmente quer.

Por parte do profissional, o que pesa é como ele será visto numa entrevista considerando que ele quer ter espaço para empreender suas ideias. Caso já tenha sido empreendedor, quais os impactos disso para a busca de um emprego e se ele não será taxado como alguém que fracassou.

Eu acredito que a resposta é simples, a transparência é tudo no estabelecimento de uma nova relação. Exponha (enquanto empresa ou profissional) as suas expectativas, receios e verdades, e o que poderá ocorrer é algo sensacional. Pode haver uma identificação mútua!

Realmente é importante que tanto profissional quanto empresa estejam “se buscando” pelos motivos certos. O empreendedor vai precisar de espaço para colocar a sua criatividade em ação, mas também precisará adequar-se às políticas desta empresa. A Organização ao contratar um profissional com esse perfil, deve estar aberta para uma atitude mais desbravadora e independente. Cercear as ideias desse profissional poderá ser o caminho mais curto para perdê-lo.

A dica que fica é:

  • EMPRESA: Avalie com calma se esse é o estilo de profissional que você quer TER e dê condições para que ele possa SER.
  • PROFISSIONAL: avalie se o seu desejo de empreender tem a ver com SER criativo e implementar e desenvolver as suas ideias ou se reside em TER um negócio próprio e direcione seu foco para o lugar certo.

O mercado de trabalho mudou, os profissionais e empresas estão em transformação, então as velhas respostas não irão responder as estas novas perguntas! Mostre-se.

Você pode fazer outras reflexões interessantes em: http://protalent.com.br/nem-tudo-sao-flores/

 

Por Regiane Favaro

Você deve estar cansado de saber que um dos principais papéis do líder é reconhecer e favorecer para que a motivação flua dentro do time. Contudo uma pergunta que pode inquietar a alta liderança de uma empresa é: e quem motiva o líder?

É uma questão complexa, entretanto se você seguiu até agora a leitura eu tenho algumas informações para você pensar:

  • Ser líder foi uma escolha sua, responsabilize-se
    Surpreso com a colocação?! Pare e pense bem… estar sentado nessa cadeira foi uma escolha sua, ou não foi? Consciente ou não, você fez escolhas que te levaram a essa posição. Aceitou desafios, assumiu responsabilidades, almejou projetos, tomou decisões. Tudo isso te colocou aí, portanto você não pode responsabilizar mais ninguém além de você pelo que acontece ao seu redor. Mesmo se você foi do tipo “jabuti”, você aceitou ser colocado neste poste. Talvez quando você fez estas escolhas você não soubesse das dificuldades que implicam em ser líder. Talvez só te venderam o lado glamoroso de estar à frente, ou você pode ter descoberto que essa não é a sua “praia”. Tudo bem, você é dono da sua carreira, mude de ideia e tome outras decisões.

 

  • Ser líder é para poucos
    Isso mesmo, me desculpem os demais, mas esse não é um papel que pode ser exercido por todos. Requer preparo, empenho, desejo e muitas vezes renúncias… E como eu disse, isso não é para todo mundo. Isso não significa que mais à frente em sua carreira isso não possa ser retomado; ou que em outros momentos de sua vida isso não tenha dado certo. Muitas vezes liderar tem a ver com momento de vida, tipo de empresa e estilo de gestão (de quem está acima principalmente). Contudo, nem sempre você encontra as condições para assumir esse papel, desta forma analise o cenário e entenda se é pra você.

 

  • Ser líder é ser forte
    Isso não significa que para ser líder você precisa ter superpoderes, entretanto significa sim que você terá que “aguentar o tranco”. Certamente não dá pra ficar se vitimizando e gastar tempo se lamentando. Ser líder é sim estudar mais que os outros. É acordar mais cedo e dormir mais tarde. É aguentar a pressão e não sair repassando desmedidamente, porque isso não ajuda a equipe. É saber absorver o impacto e transmitir o importante para o time e de forma adequada, não importa o tamanho do desaforo que você escutou do chefe ou do cliente. Acima de tudo, ser líder implica em chamar a responsabilidade para si quando a situação fica difícil. Afinal, as pessoas estão esperando por isso.

 

  • Ser líder é fazer o trabalho difícil
    Sim, é para isso que você está aí. Tem que tomar uma decisão complexa? É o líder que toma; tem que cortar custos? É o líder que percebe e executa; tem que ter uma conversa difícil com um profissional ou com um cliente? O líder não adia e assume a dianteira; ocorreu um erro grave e teve um prejuízo? É o líder que se responsabiliza… Isso não significa que o líder tem que ser um “faz tudo centralizador”. Tem que formar a equipe e saber delegar, mas em momentos decisivos e estratégicos, o líder ocupa o lugar que é dele.

 

  • Ser líder é gostar de gente
    Isso mesmo, talvez seja esse o maior desafio de todos. Acima de tudo, ser líder é cuidar de gente e se interessar genuinamente por elas. Nessa altura da sua carreira suas competências técnicas são muito menos importantes que suas competências relativas a gestão de pessoas. Assim, se seu colaborador não está performando a contento, isso não é um problema só dele. Seu papel é ir lá e entender o que está acontecendo. Afinal, pode ser uma deficiência técnica, pode ser um problema de comunicação ou uma questão pessoal que está interferindo no desempenho. A questão é: isso impacta no seu resultado, então o problema é seu também.

 

Desta forma, a pergunta “e quem motiva o líder?” já está respondida. O LÍDER É UM SER AUTOMOTIVADO e protagonista de sua carreira.

Isso não significa que a Organização pode negligenciar o importante papel que tem em manter um profissional indispensável para a sobrevivência dos negócios. Remuneração, programas de desenvolvimento, políticas adequadas às necessidades e a realidade destes profissionais: eis temas fundamentais para o sucesso da empresa e não podem ser tratados como assunto de pouca importância. Esse é o papel da empresa.

Agora, pensando na motivação do líder, o que podemos concluir é que o líder é uma pessoa que busca nos desafios e dificuldades o combustível para seguir em frente. Afinal, ele sabe que é capaz e prefere estar à frente definindo o seu caminho e do negócio ao qual decidiu se dedicar. O líder precisa ser consciente de suas escolhas e preparado para exercer o seu papel. Assim como, deve estar preparado para dar o melhor de si, e acima de tudo se sinta realizado com o que está construindo pra si e para a sociedade.

Pense mais sobre esse assunto em http://protalent.com.br/empoderamento-profissional-por-onde-comecar/

Por Regiane Favaro

Nessa época do ano a gente gosta de ler as previsões astrológicas para o Ano Novo. Assim como, escolhemos a cor da roupa que usamos na virada de acordo com o que buscávamos para 2019 e; programamos alguma simpatia como comer lentilha ou queimar a folha de louco para trazer prosperidade financeira e avanço na carreira.

Diante de todo esse ritual, talvez você esteja esperando alguma dica mística que se aplique à sua vida profissional. Se for o caso, acho melhor você desistir desta leitura agora mesmo. Porque vamos falar de fatos que já começaram a ser sinalizados e comentados em 2018 e que vão ser reforçados em 2019.

Portanto, se preparar para essas constatações é o ponto de partida para se atualizar como profissional e turbinar a sua carreira.

Afinal, as organizações também estão acompanhando esse movimento e já sabem o que esperar dos seus profissionais. Então o caminho é incluir alguns itens na sua lista de “desejos para o ano novo”. Mas desta vez, trate de colocar tudo isso em prática para não se perder diante do ritmo de mudanças que o mercado de trabalho exige dos profissionais.

1. É hora de entrar em ação
O conhecimento está cada vez mais ao alcance das nossas mãos. A gama de cursos e formações com diferentes temas é enorme. Sem contar a facilidade de formações online, que agilizam e viabilizam nossos estudos. Então conhecimento não é a questão.

O que vai fazer você se destacar em 2019 é a capacidade de demonstrar o que você está fazendo com esse conhecimento todo.

A pensadora de gestão Whitney Johnson aponta como próxima tendência a melhoria do nosso comportamento. Em outras palavras, os profissionais se destacarão na medida em que consigam demonstrar como o conhecimento que adquiriram, de fato, impactou a melhora de seus resultados no trabalho e na vida pessoal.

E como isso pode ser visto pelo empregador?

É hora de agir e colocar em prática tudo que você vem aprendendo. Esse conhecimento já te ajudou a mudar o olhar para buscar novas alternativas e soluções, então é o momento de se concretar no que precisa ser feito. Entrar em ação para buscar novos resultados.

2. Desenvolvimento de competências HUMANAS
Alguma dúvida de que a inteligência artificial tem superado as expectativas e está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Essa mudança traz cada vez mais praticidade para nossa vida, mas não é só a nossa vida cotidiana que é afetada.

Assim como a vida pessoal, a vida profissional também é afetada por todo esse avanço e como o profissional fica diante desse cenário?

A saída é:

  • ser criativo,
  • resiliente,
  • comunicar-se com diferentes públicos e considerando diferentes perspectivas,
  • exercitar a empatia e a liderança;
  • conseguir gerir bem o tempo e as pessoas,
  • ser capaz de desaprender o que não é mais necessário e reaprender.

Isso quer dizer que é preciso destacar as competências que não podem ser automatizadas e que permitem atender as demandas que o mercado de trabalho vem apresentando. Os dados do LinkedIn mostram que os empregadores têm procurado cada vez mais profissionais com habilidades sociais. Ter suas competências socioemocionais desenvolvidas é o caminho para se destacar e ser o profissional que essa demanda exige.

Se você leu o texto até aqui, agora você está esperando a 3ª dica. No entanto, preciso te dizer que, por hora, você terá acesso a essas 2 dicas. E se você está pensando que duas dicas é muito pouco quanto o tema é carreira, minha sugestão é que você coloque essas duas dicas em prática ainda essa semana. Depois nos conte o que for acontecendo, suas dificuldades e conquistas. Assim, você estará pronto para receber a 3ª dica para turbinar sua carreira em 2019. Combinado?

Aliás, para saber mais sobre as competências socioemocionais e colocar no tema no seu radar de ações para 2019, leia também http://protalent.com.br/voce-sabe-o-que-sao-soft-skills/

Por Fernanda Rodello

investimento em treinamentos

Utilizar-se de treinamentos nas organizações para o desenvolvimento de competências específicas não é novidade. Mas há um fator que me deparo com frequência quando do estabelecimento de um contato com um novo cliente que é a eterna queixa de que os treinamentos feitos anteriormente “não surtiram o efeito desejado”.

Tenho observado que alguns dos fatores que colaboram para que esse cenário se perpetue são comuns. Desta forma proponho que você faça uma reflexão sobre os tipos de treinamento, sendo eles:

Treinamentos customizados

Não adianta termos inúmeros treinamentos de prateleira à disposição de seus colaboradores se eles não tratarem da essência dos problemas. Ou seja, não adianta fazer um treinamento genérico sobre comunicação se o problema de sua empresa é com o cancelamento de produtos. Não resolve o problema específico e continua tratando o problema na superficialidade;

Treinamentos precisam retratar a realidade

É necessário ter exemplos reais dentro dos treinamentos para os seus colaboradores. Dizer o que acontece nas outras empresas e ficar navegando sobre problemas e realidades distintas das vivenciadas no dia-a-dia não vai ajudar o seu colaborador transpor comportamentos adequados para a prática. Ele precisa entender como aplicar aquilo dentro da realidade que vive.

Engajamento da liderança

Lembre-se de envolver toda a liderança nos treinamentos.

Funcionários bem treinados com uma liderança que não está engajada com a mudança que você deseja promover sofrem, pois remam contra a maré, que normalmente é mais forte que eles. Daí pra frente se sentem frustrados e duvidosos sobre que caminho deve ser seguido e para onde a corporação quer que eles olhem.

Mobilizar a emoção:

Em primeiro lugar: teoria não move pessoas, conhecimento não muda comportamento.

Portanto, você precisa mobilizar a emoção dos participantes. Fazê-los vivenciarem situações que desconhecem, sensibiliza-los sobre a importância da mudança e acima de tudo conseguir mostrar para eles “o que eles ganham com isso”. Isso é princípio básico da andragogia (pedagogia orientada sobretudo para o aprendizado adulto). Os adultos aprendem com maior facilidade tudo àquilo que traz consigo um ganho,  uma utilidade prática para a vida.

Pense nisso antes mesmo de elaborar um novo treinamento ou de contratar uma empresa para assumir esta atividade. Esse é o começo de um trabalho bem feito e que vai fazer a diferença no seu negócio.

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Por Regiane Favaro

imagem empoderamento profissional

Qual seria o ponto em comum entre a visão de negócio que o empresário tem e o empoderamento profissional?

O “olhar do dono” mantém o empresário focado no crescimento da sua empresa, na movimentação dos concorrentes, nas possibilidades de novos negócios ou produtos e nas demandas cada vez mais inéditas trazidas pelos clientes.

As Empresas já têm claramente a ideia de que precisa se antecipar ao movimento do mercado econômico, político e tecnológico. Manter o foco nesses aspectos favorece o fortalecimento dos negócios e consequentemente o crescimento da Empresa.

imagem empoderamento profissional

Por que o profissional não pode olhar para sua carreira da mesma forma que o empresário olha sua empresa?

Na medida que o profissional entende que a carreira é o seu patrimônio, o desenvolvimento de seu “olhar do dono” passa a ser usada cada vez com mais fluidez. Assim, o profissional busca  identificar respostas para os seguintes questionamentos:

  • Qual a sua meta de crescimento profissional?
  • O que seus pares estão fazendo de certo e de errado?
  • Quais novas formas de realizar sua atividade ou quais novas atividades ele pode realizar?
  • Quais conhecimentos ou competências ele pode ou precisa adquirir para aumentar sua produtividade ou qualidade do “produto final”?
  • Como identificar quem são seus clientes? E como surpreendê-los com um serviço cada vez melhor e que atende às suas necessidades?
  • Quais os fatores externos que podem afetar, positiva ou negativamente, sua carreira?

 

A partir do momento que o profissional adota essa visão de dono da sua própria carreira, ele entende a real dimensão do que significa gestão de carreira. Desse modo ele passa a administrar esse patrimônio de forma bastante consciente.

É dessa forma que o profissional assume a direção que sua carreira vai tomar, o quando ele pode se desenvolver e, inclusive, começa a forma uma ideia muito clara de quanto o seu “produto” pode ser afetado por condições externas, as quais ele não pode controlar.

Quando o empoderamento  transparece no cotidiano?

O profissional se torna empoderado quando assume a responsabilidade sobre a sua carreira e a consequência mediata dessa tomada de poder é ser capaz de direcionar sua atividade profissional no caminho que lhe traga satisfação e realização pessoal. Assim, é possível alinhar sua carreira aos valores que norteiam sua vida. Também fica mais evidente para o profissional o quanto ele está oferecendo ao mercado e o quanto o seu produto pode ser adaptável aquelas circunstâncias do imponderável.

Portanto, se você chegou até esse ponto da leitura e já vislumbra sua carreira como um negócio promissor, mas ainda não tem idéia do que  ponto de partida para montar o seu plano de negócios. Sugiro que você comece pelo retorno que seus clientes já te deram. Em outras palavras, considere os feedbacks que você recebeu até agora. Assim você encontrará valiosas dicas do que pode aperfeiçoar em seu produto ou serviço.

Por Fernanda Rodello

carreiras sob trilhos ou trilhas

Frequentemente deparo-me dando orientações sobre a dificuldade de lidar com os diferentes estilos de colaboradores, demonstrando afinidade com uns e divergência com outros. Sempre existe o colaborador preterido e o preferido. Porém, isso  pode gerar muitos conflitos na equipe e até mesmo confrontando os valores pessoais dos líderes.

 

Neste momento tento identificar em que tipo de cenário este gestor se encontra e que tipo de profissional este líder é: se o profissional que procura constantemente por “espelhos” ou se o que se sente atraído pelas diferenças.

 

Como um líder pode desenvolver melhor sua careira?

Precisamos levar em consideração, os diferentes tipos de líderes. Alguns buscam ter colaboradores semelhantes a si, enquanto outros procuram colaboradores diferentes de si.

 

O líder que procura ter ao seu lado colaboradores que sejam semelhantes a si, normalmente tem disponibilidade para ensinar. Costumam ser pessoas que tem o real desejo de ver as pessoas crescerem em suas carreiras. Porém, que não se afastem muito dos seus modelos mentais e crenças. São pessoas que querem replicar o seu modelo porque acreditam que: “se deu certo com eles, pode funcionar com os outros também”. Mas nessa postura costumam sufocar os colaboradores e cobrar os desvios de rota. Se o colaborador tenta ter uma iniciativa diferente da que ele próprio acredita, o líder tende a tolher a iniciativa. Fica mais perigoso ainda quando este “líder” se vê em risco, ou seja, quando a “Criação” supera o “Criador”. Nesse momento o colaborador começa a ser uma ameaça para este pseudo-líder. E é essa a hora desse colaborador continuar a crescer sozinho.

 

O outro tipo de líder, que está interessado em ter pessoas diferentes de si mesmo, já parte de um princípio totalmente diferente: as diferenças agregam valor. É um líder que vê benefício em ter ao seu lado modelos mentais e competências distintas das suas, e que vai buscar dar ao colaborador uma TRILHA de crescimento e não um TRILHO que o aprisione. Esta é a grande diferença. Mesmo que o colaborador ouse em caminhos distintos do que o seu próprio líder escolheria, ele não será reprimido. Neste caso o colaborador sabe que o líder estará lá pronto para dar sua opinião, mas também para acolher opiniões diferentes. E neste caso a “Criação” nunca supera o “Criador”, porque eles não competem entre si, eles se complementam.

 

Mas como alinhar pessoas diferentes a um único objetivo?

Alinhar pessoas diferentes a um único objetivo com certeza é o grande desafio da liderança. Mas a chave não está em ter todas as pessoas de sua equipe pensando igual. A chave está em associar valores, desejos e propósitos aos objetivos. Falaremos disso depois…

 

E você? Que tipo de pessoas você prefere ter ao seu lado, ou em sua equipe? Você enxerga as diferenças como agregadoras, ou prefere modelos mentais semelhantes aos seus?

Por Regiane Favaro

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